Estilista é aquele que dita moda e cria coleções de roupas e acessórios, exercendo forte influência sobre a maneira como as pessoas se vestem. Além de criatividade, esse profissional precisa ter uma visão global do mundo, com conhecimentos de sociologia, modelagem, desenho e história do vestuário. É inegável que a moda brasileira ainda assimila tendências européias, mas nossos estilistas procuram cada vez mais encontrar uma linguagem própria, adequada ao mercado nacional.
Nem só de desfiles e figurinos glamourosos vivem aqueles que trabalham com Moda. A área administrativa também recruta profissionais capazes de lidar com produção, custos, controle de qualidade e vendas. Isso vem ocorrendo desde a década dos 50. Com o advento da produção em massa, as roupas tradicionais, feitas à mão, foram substituídas pelos trajes de confecção industrial. Surgiu, então, o setor de negócios da Moda, que vive hoje momentos de grande ebulição.
A especialização em Moda é recente. “Há apenas seis anos formaram-se as primeiras turmas em nível superior”, lembra o sociólogo Dario Caldas, professor dos cursos de Moda e design, na Universidade Anhembi Morumbi e nas Faculdades Santa Marcelina, em São Paulo. “Por isso, profissionais e empresas ligados à Moda estão, mais do que nunca, de olho em gente com boa formação.”
O profissional de Moda tanto pode seguir pelo variado mundo do design como optar pela área de negócios, que exige bons conhecimentos de marketing. No primeiro caso, as oportunidades se concentram em setores variados: desenho de moda, de estamparia e de acessórios; compras, vitrinismo e interiores de lojas; desenvolvimento, coordenação, produção e gerência de produtos da indústria têxtil e de pequenas confecções; estilismo; criação de figurinos para cinema, teatro e televisão; consultoria de moda; desenvolvimento de coleções têxteis e de vestuário; modelagem; pesquisa de novos materiais e organização de lançamentos de coleções.
Quem preferir tratar dos negócios da Moda encontrará boas chances de trabalho em confecções, fiações, malharias, tecelagens, indústrias de aviamentos e acessórios, lojas de departamento, hipermercados, franquias, assessorias e consultorias de Moda, produção artística e publicitária, importadoras e exportadoras do ramo têxtil, imprensa especializada, indústrias químicas, feiras e salões de Moda.
O setor têxtil e de confecções é um dos grandes geradores de empregos no país, atraindo profissionais especializados não só em estilismo, mas também em gerência e planejamento de produtos. Como ainda é uma carreira com especializações novas, falta pessoal qualificado. Portanto, as perpectivas de crescimento da oferta de vagas são promissoras. “Por conta da crise econômica atual, os profissionais mais requisitados têm perfil generalista, ou seja, dominam todos os segmentos”, explica Caldas. “Isso porque, das cerca de 30 mil empresas brasileiras, 80% se constituem de micro e pequenos estabelecimentos, que não têm cacife para colocar um especialista em cada setor.” O salário médio inicial pode variar entre R$ 1,5 mil e R$ 2 mil – um patamar considerado alto para principiantes em qualquer profissão.
Duração média do curso: quatro anos
Ribeirão Preto – Ct. Univers. Moura Lacerda, S. José do Rio Preto – Ct. Univers. de Rio Preto, São Paulo – F. Paulista de Artes, F. Sta. Marcelina, Senac, Unip, Univ. Anhembi Morumbi.
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