Ainda temida por muitos, a entrevista de emprego é uma parte importantíssima do processo de seleção. É neste momento que o recrutador tem a oportunidade de conhecer, com detalhes, as experiências do candidato e ter uma visão mais abrangente de sua compatibilidade com a vaga em questão.
Trabalho que requer preparação, mas não apenas do selecionador - o profissional também precisa fazer sua "lição de casa" antes da entrevista. "O candidato tem de ir preparado, não pode chegar lá sem saber nada sobre a empresa", afirma o consultor Ricardo Melo, que garante: cerca de 80% dos profissionais não fazem uma pesquisa prévia sobre a empresa.
Conhecer a organização é muito importante, mas, além disso, há outros pontos a serem trabalhados.
Não esqueça do emocional: Pense em como vai se apresentar ao selecionador. Alguns questionamentos como "fale mais sobre você", "conte um pouco sobre suas experiências anteriores", "por que eu contrataria você?", "que problemas você pode resolver?" são básicos e costumam pautar, pelo menos, uma parte de qualquer entrevista de emprego. Por isso, já vá com uma ideia formada, sabendo o que dizer sobre você e o que ressaltar em sua carreira.
Prepare sua roupa: Não deixe para escolher a roupa no dia, imprevistos podem acontecer. O melhor é separar o que vai vestir um ou dois dias antes da entrevista.
Calcule o tempo: Chegar atrasado é uma falha e, com certeza, tira alguns pontos do candidato. Por isso, pesquise como chegar ao local e calcule o tempo com folga de horário. O ideal é chegar cerca de 30 minutos antes, mas caso não ocorra tudo como deveria e você perceba que vai se atrasar, ligue do caminho para comunicar o selecionador.
O dia da entrevista
É chegado o momento esperado: o dia da entrevista. Nessa hora, a calma é a maior aliada do candidato. "É preciso ficar tranquilo, só assim o profissional consegue colocar suas ideias com clareza", diz Irene Azevedo, consultora da DBM.
Com tranquilidade, a comunicação se torna eficaz e, assim, fica mais fácil vender-se como um talento. Mas cuidado: a supervalorização não é bem vista pelos selecionadores. "Alguns pecam pela falta de informações, por não saberem se posicionar e mostrar suas competências. Outros pelo excesso, por se supervalorizarem chegando a ser pedantes", alerta Melo.
Para Irene, é preciso ter muita habilidade com as palavras. Conseguir colocar de forma sucinta e interessante as experiências é um desafio. "O candidato precisa descobrir em sua história fatos relevantes que consigam aproximá-lo do selecionador, que causem empatia e falem sobre ele", explica.
O que falar e o que não falar
Não há dúvidas de que comunicar-se é essencial, mas falar mais do que deve ou sobre o que não deve pode prejudicar o profissional. "Há assuntos que não podem ser tratados. Falar mal do chefe, por exemplo, é ponto negativo na certa. Isso demonstra que o candidato não tem equilíbrio entre o certo e o errado, porque em qualquer situação não há um lado apenas", alerta Irene. Além disso, a crítica pode causar desconfiança no selecionador. "Se o candidato fala mal do chefe ou da empresa anterior pode fazer o mesmo ao sair de sua empresa", completa Melo.
Críticas de lado, o importante é colocar experiências, trabalhos já desenvolvidos e ressaltar resultados. "Mesmo que seja questionado sobre o porquê quer sair ou saiu da última empresa, o candidato não deve se prender a críticas. O certo é dizer apenas que saiu porque está em busca de novos desafios e a empresa já não era mais cenário para isso", aconselha Melo.
Fonte: Texto por Viviane Macedo.
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