A imagem de uma empresa no mercado é tão importante quanto sua saúde financeira. Tanto uma quanto outra podem, em pouco tempo, provocar nada menos do que uma falência. Por isso, as companhias investem em suas imagens quantias equivalentes ao que gastam para obter qualidade nos produtos que oferecem. Resguardar e melhorar a imagem pública de uma empresa ou instituição é uma tarefa para o profissional de Relações Públicas, ou RP, como é mais conhecido. No entanto, mais do que isso, o profissional de RP está capacitado para traçar as estratégias da política de comunicação da companhia, seja com os próprios funcionários ou com a mídia, os governos, os concorrentes e a sociedade.
Hoje, livre do rótulo de “organizador de festinhas”, o RP atua na consolidação da marca corporativa, elabora estudos e avaliações de público-alvo, executa pesquisas de opinião e campanhas institucionais, coordena publicações internas e também organiza eventos. É de sua competência assessorar os diretores em decisões que possam ter repercussão junto à opinião pública. “A profissão tem características abrangentes, pois lida com administração e planejamento estratégico”, diz Iara Lídia de Moraes Santos, diretora do Conrerp, Conselho Regional de Relações Públicas do Estado de São Paulo.
O profissional de RP deve ter facilidade em estabelecer contatos, conhecer pessoas e criar vínculos que facilitem seu trabalho. Habilidades de gerência e conhecimento de uma língua estrangeira também são importantes. Durante os quatro anos de duração do curso, o aluno tem contato com disciplinas teóricas no campo das ciências humanas, como sociologia, antropologia e filosofia, além de matérias mais técnicas, como planejamento estratégico, estatística, marketing e pesquisas de opinião. “A pesquisa é fundamental. Não dá mais certo fazer uma propaganda de massa, que visa atingir públicos grandes. É preciso trabalhar grupo a grupo, falar com um público pequeno e fiel a sair colocando anúncios em jornais e revistas. Pensar esse tipo de ação, em cima de pesquisas qualitativas, é atribuição do RP”, diz Iara.
É significativo o número de profissionais de Relações Públicas que trabalham de maneira independente, uma vez que as empresas estão terceirizando essa departamento. Calcula-se que 30% dos RP atuem como autônomos e 10% tenham negócios próprios. Um campo que está em expansão atualmente é o de Relações Públicas Internacionais. Muitas empresas estrangeiras que chegam ao Brasil procuram profissionais capazes de cuidar do relacionamento com o governo e a comunidade, além de informá-los sobre hábitos, valores e até mesmo as legislações locais. Órgãos públicos, escolas, instituições de saúde e agências de publicidade também são empregadores potenciais. O piso salarial da carreira é de R$ 800.
Duração média do curso: quatro anos
Bauru – Unesp, USC, Campinas – PUC-Campinas, Itapetininga – F. Int. de Itapetininga, Mogi das Cruzes – UMC, Ribeirão Preto – Unaerp, S. Bernardo do Campo – Umesp, S. José do Rio Preto – Un. das F. dos Grandes Lagos, Santos – Unisantos, São Paulo – F. Com. Soc. Cásper Líbero, F. Com. Soc. Domus, F. Int. de SP, F. Int. Sant’Anna, Faap, FMU / Fiam / Faam, PUC-SP, Univ. Cruzeiro do Sul, Univ. de Sto. Amaro, Univ. Ibirapuera, Univ. S. Marcos, USP, Taubaté – Unitau.
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