férias com saúde!
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16 de dezembro de 2009
Após um ano inteiro de trabalho, é natural que qualquer pessoa esteja aguardando ansiosamente pelas "tão sonhadas férias". Nas férias o trabalhador tem a oportunidade de repor as energias aplicadas ao longo do ano laboral. Especialistas afirmam que, apesar de ser facultado ao trabalhador "vender" parte das férias ao empregador, é recomendável que se reserve ao menos 20 dias para o descanso.
As férias devem ser utilizadas para descansar, passar um tempo com a família e, se possível, conhecer novos lugares. Mas, para se aproveitar o período com saúde, é preciso estar atento à alimentação e observar as condições climáticas do local escolhido para a viagem. Dependendo do destino, os cuidados com a exposição ao sol e proteção contra o calor, frio e clima seco precisam ser redobrados.
Segundo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa), neste período, gripe, queimaduras, intoxicação alimentar e desidratação tornam-se freqüentes. Para ajudar na prevenção destes e outros problemas, a Anvisa orienta os viajantes para alguns cuidados que, se tomados, garantirão ao trabalhador em férias uma excelente “companhia”: a saúde.
Cuidados com a alimentação
Na hora das refeições, a Agência orienta o turista a observar as condições do local onde o alimento está sendo preparado, exposto e servido. Restaurantes ou lanchonetes devem estar organizados e limpos para evitar a aproximação de insetos, roedores e até de animais domésticos. O lixo precisa estar tampado e em local próprio.
Os equipamento usados no manuseio dos alimentos e as condições de higiene de quem vai manipulá-los são outros itens importantes. Para evitar a proliferação de bactérias nas refeições, o ideal é que os pratos sejam servidos muito quentes ou muito frios. A presença de alguns microrganismos capazes de provocar doenças pode não alterar a aparência do alimento, caso das bactérias do gênero salmonella, que provocam vômitos, diarréia e podem levar à morte.
Observe o prazo de validade dos alimentos antes de comprá-los e consumi-los. Verifique também o rótulo desses produtos, que deve conter informações, além da validade, sobre o nome e o endereço do fabricante, a lista de ingredientes do alimento e a tabela de informações nutricionais.
Viagens demandam maior cuidado. O abuso das comidas típicas do local pode provocar prejuízos ao organismo. Em viagens, as pessoas tendem a consumir os pratos típicos da região visitada e não observar atentamente as condições de preparo dos alimentos. A tendência é reforçada durante as festas de fim de ano, que coincidem com a chegada do verão.
O consumo de sanduíches também requer cuidado, especialmente em regiões quentes, característica comum em todo o Brasil durante esta época. O ideal é que eles estejam armazenados numa temperatura de 4ºC (temperatura de geladeira) ou, no máximo, até os 10ºC. Dificilmente o sanduíche guardado num isopor, que foi exposto ao sol durante todo o dia, vai alcançar esta condição.
O inseparável protetor solar
Durante os quatro meses do verão, que começa no próximo dia 21, aumenta no Brasil a incidência dos raios ultravioleta, que podem causar queimadura solar, envelhecimento precoce e até câncer de pele. O Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet) prevê para os meses de dezembro, janeiro e fevereiro, temperaturas acima do normal nas regiões Norte e Nordeste e em parte das regiões Sudeste e Centro-Oeste do país.
Para aproveitar o verão e ao mesmo tempo se prevenir dos efeitos indesejados do sol, o melhor amigo é o protetor solar. Mas, segundo a Anvisa, alguns cuidados também devem ser observados na sua utilização. A aplicação, por exemplo, deve ser feita, no mínimo, 30 minutos antes da exposição ao sol. Todos os protetores solares, até mesmo os resistentes à água, devem ser reaplicados após duas horas de exposição, após nadar ou mergulhar, secar-se com toalha, praticar exercícios físicos ou suar excessivamente.
Outras medidas podem complementar a prevenção aos raios solares. O uso de roupas apropriadas, como por exemplo, as de tecidos leves, que cubram a maior parte do corpo e de chapéu com aba larga, que proteja não apenas a cabeça, mas o pescoço e as orelhas, amenizam o problema. Óculos de sol e protetor labial também auxiliam na proteção.
Os pais devem ter a atenção redobrada com as crianças. Os bebês devem ficar protegidos sempre que expostos ao sol, inclusive quando estiverem na cadeirinha, dentro do automóvel. Durante os passeios ao ar livre, use sempre sombrinhas e proteja as crianças com chapéus e roupas apropriadas. Mas atenção: para usar protetor solar em crianças menores de seis meses de idade é preciso consultar o médico.
Vale ainda a conhecida dica do horário de exposição: evite o período entre 10 horas da manhã e 4 horas da tarde, quando a intensidade dos raios atinge seu máximo. E o mais importante: os raios ultravioleta podem refletir em qualquer superfície como concreto, areia e água. Por isso, as recomendações que você leu valem também para quem está na sombra ou debaixo do guarda-sol.
Auxílio médico e controle epidemiológico
Caso o trabalhador resolva viajar, deve estar atento a doenças comuns ou notificadas na área que pretende visitar e se informar sobre a possível necessidade de vacinar-se. Os sintomas da febre amarela, dengue e malária, por exemplo, são parecidos.
Qualquer manifestação de anormalidade clínica, como dores no corpo e febre, deve ser comunicada ao médico e também à autoridade sanitária e à tripulação do vôo ou de outro meio de transporte para o controle epidemiológico.
No Brasil, o viajante pode procurar mais orientações nos postos de atendimento da Anvisa localizados em aeroportos, portos e passagens de fronteiras. O Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde orienta a administração da vacina contra febre amarela em crianças a partir de nove meses de idade.
A imunização deve ser aplicada dez dias antes da viagem para áreas de risco. No Brasil, as regiões norte e centro-oeste são as que mais registram casos de febre amarela. A vacinação é gratuita e está disponível na rede pública de saúde.
Não existe vacina contra a malária. Por isso, a melhor forma de prevenção contra a doença é evitar o contato com o mosquito transmissor que é do gênero anopheles, conhecido como muriçoca, carapanã ou sovela. Os sintomas da malária são febre, suor em excesso, calafrios e dor de cabeça intermitentes. As áreas de risco são a região norte e parte do centro-oeste.
Assim como a malária, a dengue não possui vacina. A doença é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti. O período de maior atenção pelas autoridades de saúde é o verão, logo após os períodos chuvosos, já que o mosquito precisa de água parada para se reproduzir.
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