Diretor do BB disse ao G1 que serão contratados 5 mil funcionários.
Validade do concurso será de um ano, prorrogável por igual período.
Banco do Brasil (Foto: Divulgação)
O Banco do Brasil prevê concursos para formação de cadastro de reserva em quatro estados este ano. Nos concursos para cadastro de reserva, os aprovados são chamados à medida que surgem as vagas.
As áreas contempladas serão os estados da Bahia (exceto Salvador), Goiás, Minas Gerais (exceto para a região de Patos de Minas, Paracatu e triângulo mineiro), e o estado do Pará (exceto para as cidades de Afuá, Almeirim e Monte Dourado, incluídas no último concurso). A informação é do diretor de gestão de pessoas do Banco do Brasil, Amauri Sebastião Niehues.
Confira lista de concursos e oportunidades
Em entrevista ao
G1, o diretor informou que os concursos continuarão sendo para cadastro de reserva porque o banco adotou a prática de fazer concursos independentemente de haver vagas disponíveis para ter sempre um banco de candidatos aprovados à disposição. Segundo ele, um novo concurso é lançado quando está para vencer o prazo de validade do anterior ou quando o cadastro de reserva está esgotando.
A novidade é que, em vez de lançar os concursos com validade de dois anos, que poderia ou não ser prorrogada, agora o prazo será de um ano, que será prorrogado por igual período. No
último concurso do banco, lançado em abril de 2009, a validade já foi de um ano.
“Faremos pelo prazo de validade menor de um ano, aí prorrogamos por igual período. Todos os concursos serão assim. A probabilidade de [o candidato] ser chamado é maior, mas vai depender do número de vagas e da classificação dele, mas aumenta a probabilidade”, diz Niehues.
“Pela legislação não teríamos condições de resolver o problema de pessoal só quando tivéssemos vagas disponíveis. Porque tem que fazer a licitação, deve-se respeitar os prazos das provas e resultados, que levam de seis meses a um ano. Haveria defasagem para preencher as vagas. Assim vamos aproveitando [os aprovados] dentro daquele prazo de validade do concurso para termos condições de administrar a empresa porque há rotatividade de vagas”, explica o diretor de gestão de pessoas.
Todos os funcionários do Banco do Brasil começam a trabalhar como escriturários, que exige nível médio completo. O salário inicial é de R$ 1.416, mais R$ 371,36 de ajuda alimentação e R$ 239,36 de cesta alimentação, para jornada de 30 horas semanais.
Os funcionários têm direito a participação nos lucros e resultados semestralmente caso o banco dê lucro. De acordo com o diretor de gestão de pessoas, são mais de dois salários por semestre. O regime é pela Consolidação das Leis do Trabalho (CLT).
Demanda de funcionários
De acordo com Niehues, o Banco do Brasil pretende contratar em todo o país 10 mil novos funcionários ao longo de 2010 e 2011 – 5 mil em cada ano. No entanto, isso não significa que todas as vagas serão preenchidas com a abertura de novos concursos – muitos ainda estão dentro do prazo de validade.
O BB incorporou a Nossa Caixa, em São Paulo, o Banco do Estado do Piauí (BEP) e o Banco do Estado de Santa Catarina (Besc). Um dos motivos para a contratação é a expansão do próprio banco e também as novas aquisições.
De acordo com Niehues, em média, o banco costuma chamar por ano 9 mil aprovados nos concursos em todo o país – 5 mil são novos funcionários e 4 mil são para reposição de empregados que saem ou se aposentam.
Geralmente o estado com maior número de vagas preenchidas é São Paulo, segundo o diretor do BB. Em seguida vem Minas Gerais. “Chamamos em média cerca 1 mil funcionários ao ano em Minas só para reposição”, diz Niehues.
Outros estados com maior demanda de funcionários são Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul. Na sequência vem o Distrito Federal.
O diretor de gestão de pessoas afirma que no estado de São Paulo há um cadastro de reserva com o total de 5 mil aprovados. “A partir deste mês serão chamados cerca de 1,5 mil e ainda sobrarão 3,5 mil”, diz Niehues.
Os últimos concursos no estado de São Paulo ainda estão dentro do prazo de validade – o de 2007 para o interior de São Paulo vale até 17 de outubro de 2011, e o para a capital realizado em 2008 vai até julho de 2010, podendo ser prorrogado até 2012. Devido ao cadastro, não há previsão de concursos para São Paulo nos próximos anos.
Quase todos os 1,5 mil aprovados devem trabalhar em agências, sendo que 30% deles atuarão na capital.
A convocação dos aprovados em São Paulo tem a ver com a aquisição da Nossa Caixa e a proposta do BB de elevar a participação no mercado paulista para 35% nos próximos dois anos - atualmente o percentual está entre 20% e 25%.
Outro motivo para a convocação dos aprovados foi a implantação pelo Banco do Brasil do plano de demissão voluntária na Nossa Caixa, direcionado para 3,6 mil funcionários que estavam prestes a se aposentar ou já aposentados. De acordo com Niehues, aderiram ao programa 1.328 empregados.
Já no Besc e BEP, a necessidade de chamar novos funcionários é menor. “No caso do Besc estamos administrando via transferência e promoção e no do BEP o número de agências é pequeno”, diz o diretor.
Progressão na carreira
O Banco do Brasil tem plano de cargos e os funcionários podem melhorar a remuneração ao longo do tempo, de acordo com Niehues.
Dentro da carreira de escriturário o funcionário pode mudar de nível – cada progressão implica em um reajuste no salário de 3%. A promoção pode ser por antiguidade ou por merecimento. “Todos os escriturários têm uma promoção a cada três anos”, diz.
Existe ainda possibilidade de ascensão dentro do banco, por meio de um sistema de pontuação. O escriturário pode ser tornar gerente de agência ou superintendente, por exemplo.
Para isso, são levadas em conta a experiência do funcionário, as áreas em que trabalhou, as agências por onde passou, a formação dele - se tem nível superior ou pós-graduação, por exemplo -, avaliações de desempenho e provas para ganhar certificações em setores específicos do banco, como agronegócios, crédito e gestão de pessoas. “É como se fosse um vestibular. O funcionário é aprovado e ele ganha pontuação. Isso vai para o currículo dele”, explica Niehues.
O funcionário ainda pode tentar vagas em outros estados. Mas ele deve permanecer por no mínino dois anos na mesma região onde tomou posse para poder pedir remoção.
Os funcionários têm direito a entrar no programa de bolsas de estudo para graduação, pós-graduação, mestrado e doutorado. O banco tem coparticipação de 80% nos custos e o funcionário, de 20%.
Além disso, há uma universidade corporativa com cursos internos para os funcionários. Em 2009, segundo Niehues, o investimento do BB foi de R$ 130 milhões na formação dos funcionários.
De acordo com o diretor de pessoal, antes da integração do BB com a Nossa Caixa, os funcionários que já tinham graduação eram 70% do total de 105 mil funcionários, incluindo o Bep e o Besc. Outros 30% cursavam graduação ou tinham ensino médio. Isso mostra que, apesar de o ingresso no BB exigir nível médio, grande parte dos candidatos ingressa no banco com nível superior de escolaridade ou já em curso.
Com a incorporação dos três bancos, o BB pretende incentivar a integração dos funcionários. “Muitos empregados do Besc estão trabalhando em Brasília e virão também alguns da Nossa Caixa”, diz Niehues.
Acompanhamento do concurso
O site do Banco do Brasil tem um link para o candidato acompanhar sua situação no concurso prestado e ver quantos funcionários foram chamados, a classificação dele na microrregião em que concorre à vaga e qual será o próximo candidato a ser chamado –
clique aqui para ver.
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