Muitas oportunidades
Segundo maior ambiente natural do país desde a década dos 70, o cerrado brasileiro foi transformado em área natural de pastagem e vem sendo palco de grandes projetos agropecuários. Com eficientes técnicas de adubação, os especialistas conseguiram superar os problemas do solo, que era pobre em nutrientes e infértil. Esse é apenas um exemplo do resultado do trabalho de bons profissionais da área deAgronomia, que devem dominar técnicas adequadas de manejo ambiental capazes de recuperar os recursos naturais e preservar o ecossistema.
Antenado com as tendências de modernização e desenvolvimento rural, o agrônomo contribui para aumentar a produtividade do solo e dos animais leiteiros, conseguindo reduzir os custos do produtor rural. “Aperfeiçoamento constante deve ser a meta do bom profissional”, ensina Luís Alberto Bourreau, diretor da Associação dos Engenheiros Agrônomos. “Só assim ele poderá ajudar o produtor em todas as etapas do trabalho no campo, da escolha da cultura à fertilização e preparação do solo, do plantio à colheita.”
Outra frente de atuação que tem empregado muitos profissionais é a quimirrigação ou uso múltiplo da rede de irrigação. Essa técnica consiste na contenção e no desvio da água para irrigação, que é utilizada para transportar insumos, fertilizantes, herbicidas, inseticidas e pesticidas até a plantação. Ao reduzir o número de operações necessárias para a aplicação desses produtos, economiza-se tempo,
mão-de-obra e uso de equipamentos.
As diversas faculdades de Agronomia distribuídas pelo país formam grande quantidade de profissionais. Mas nem por isso o mercado de trabalho está saturado. A área é abrangente e oferece boas chances de colocação em vários segmentos. A zootecnia, por exemplo, precisa de gente especializada em cuidados e instalações adequadas para os animais. O setor de produção vegetal emprega profissionais capacitados na prevenção de pragas e doenças em culturas como soja, milho, feijão, café, cacau e cana-de-açúcar, mas que também saibam utilizar insumos e implementos agrícolas, como tratores, adubadeiras e todo o maquinário essencial para preparação do solo, irrigação e colheita.
Biotecnologia e melhoramento genético são campos em alta. Nunca se falou tanto em clonagem, transferência de genes, produção de transgênicos (grãos modificados geneticamente), desenvolvimento de mudas in vitro, aprimoramento de espécies exóticas e uso de técnicas modernas, como a ressonância magnética, por exemplo, que avalia o teor de umidade e de óleo dos grãos. Há boas oportunidades, ainda, em empresas de fitotecnia, que produzem sementes e mudas. Ou na assessoria a produtores rurais – nesse segmento, se saem melhor os profissionais com formação que lhes permita gerenciar questões administrativas e econômicas, desde o planejamento de distribuição e transporte, passando pelo beneficiamento e industrialização até a venda da safra. As ONGS (organizações não-governamentais) buscam especialistas em silvicultura, para a criação de projetos de reflorestamento e preservação ambiental.
Menos promissor é o setor de implementos agrícolas, por conta da atual política governamental, que oferece poucos incentivos fiscais para a compra de equipamentos. Mas, se as indústrias estão enxugando seus quadros, também não podem abrir mão de especialistas, o que faz crescer a tendência de terceirização de serviços de consultoria. O salário inicial do agrônomo gira em torno de nove salários mínimos.
Duração média do curso: cinco anos
Botucatu – Unesp, Espírito Sto. do Pinhal – Ct. Reg. Univers. de Espírito Sto. do Pinhal, Fernandópolis – Unicastelo, Garça – F. Agron. e Eng. Florestal de Garça, Ilha Solteira – Unesp, Ituverava – Fund. Educ. de Ituverava, Jaboticabal – Unesp, Marília – Unimar, Paraguaçu Paulista – Fund. Gammon de Ens., Penápolis – Unesp, Piracicaba – USP, Pres. Prudente – Unoeste, Ribeirão Preto – Ct. Univers. Moura Lacerda, São Paulo – F. Int. Cantareira, Unicastelo, Taubaté – Unitau.
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